E finalmente eu alcancei as sessões de jogo! Essa sessão 27 foi a última que jogamos, mais de um mês atrás. Desde então, a maior parte do grupo arrumou compromissos durante a semana, e estamos tentando uma forma de voltar a jogar.
Não sei como vai ser daqui pra frente os posts nesse blog, enquanto não conseguirmos voltar a jogar. De segunda continuarei com a programação normal, mas no resto da semana, não sei o que colocar ainda no lugar das sessões e das impressões. Mas arrumo algo, disso podem ficar tranquilos.
Agora falando especificamente sobre essa sessão, ela encerra a aventura "O Resgate do Paladino Leonin". Tivemos apenas interpretação nessa nossa sessão, e a conversa rolou o jogo inteiro. Dessa forma, tentei resumir o máximo que pude, mas ainda ficou algo grande. Leonin tinha muito a dizer, e os personagens decisões a fazer. Nessa sessão, participaram apenas o Amoneli (Dalrast, o guerreiro) e o novo integrante, Gabriel (Edward, o marinheiro/prisioneiro).
Vamos ao post!
Cena
1: Leonin
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Leonin é um homem velho, de longa barba, e altivo. Espera aí... |
Dalrast
desce para comer um pouco, logo depois de acordar. Na noite anterior
chegaram após resgatar Leonin e o levaram para a estalagem de
Zarduk. Conseguiram os quartos de graça, e agora ele aproveitava uma
excelente refeição feita pelo dono do local.
O
local foi fechado, tudo para que Leonin possa receber todos os
cuidados devidos. Um grito vem do alto, dos quartos, parece a voz de
Edward, o outro resgatado do templo de Tiamat. O estalajadeiro e
Dalrast correm para o quarto. Lá estão Leonin, em sua cama, e
Edward, suado, respirando rápido. Ele diz ter sonhado com uma
estranha criatura de 10 olhos. Leonin o acalma. Nisso também chegam
Elmorn e Slinker.
Aproveitando
esse momento, eles conversam apropriadamente com Leonin, que os
agradece. É um homem bem velho, com uma longa barba grande, e apesar
da idade apresenta um vigor físico muito bom, um pouco sofrido do
tempo de cárcere, mas ainda sim altivo.
Dalrast
fala do porque de virem o procurar, junto com Slinker e Elmorn, a
história do roubo e da recuperação da orbe, a rachadura que nela
havia, e também a viagem até Zarduk. Tudo é contado. Leonin ouve
com atenção. A sua feição demonstra preocupação, algo que não
agrada os demais. Edward está perdido com essa conversa, até hoje
só pensava existir dragões azuis, como aquele que destruiu a
embarcação de seu falecido pai.
Leonin
está preocupado demais, e diz que está disposto a contar tudo o que
sabe sobre a orbe e sobre Tiamat. Após todos concordarem, ele
começa.
Cena
2: A Deusa dos Dragões
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Qualquer semelhança entre as orbes do dragão e as esferas é mera coincidência. Eu acho |
“Bom,
diversas são as religiões e crenças que as pessoas partilham nesse
nosso mundo. Todas elas tem algo em comum. Em todas, as divindades
são grandes seres, poderosos. E em todas elas, existem aqueles que
estão sedentos por tomar o poder que é dos deuses. Pelo menos, é
assim que vejo. Essas figuras todas variam de crença para crença.
Mas algumas são tão presentes que aparecem em mais de uma delas. É
o caso de Tiamat.”
“Tiamat
é tida como a rainha dos dragões. Em alguns casos, dizem que ela os
criou, em outros, que foi criada juntamente com eles. Mas todos
concordam que ela é capaz de exercer grande influência sobre eles.
Uma criatura tão maior que os grandes dragões anciões. Um dragão
de 5 cabeças, Cada qual de uma das cores dos grandes dragões que
conhecemos.”
“Não
me preocupei tanto assim com ela no passado, mas foi exatamente assim
que me vi estudando tanto sobre ela. Cada vez mais, quanto mais me
aventurava, a sua presença nas histórias era grande. Como podia uma
criatura aparecer tanto assim em tão diversas e diferentes crenças?
Comecei a perceber que os dragões, hoje tão escassos, não foram
derrotados em grandes confrontos nem nada assim. Estranho, não?
Então pensei que talvez pudesse existir mais coisas envolvidas.”
-
Talvez ela tenha vivido a milénios atrás, e várias crenças
tiveram acreditado ela como uma deusa pelo seu poder – Diz Edward
“Sim,
pensei nisso também jovem. E temo que possa estar certo. Pelo menos
em parte. O importante para agora, é que a orbe que eu levei a
Coronar, segundo o que é dito, e no que acredito, carrega um pouco
da essência de Tiamat, e isso faz com que Ashardallon, que é o
mesmo dragão vermelho que vocês encontraram ao procurar pela orbe,
fique longe. Como um dos cinco exarcas, é dever dele assegurar que
no tempo certo, sua rainha retorne. Mas ele sabe de seu poder, ele a
teme, assim como todos os exarcas e todos os dragões o fazem.”
Dalrast
e Slinker trocam um olhar. Se Leonin estive certo, tiveram muita
sorte quando Selene conseguiu afastar aquele dragão, um legítimo
servo de Tiamat.
Ao
ser perguntado sobre o que seria um exarca, Samwell entra no quarto,
ele cumprimenta a todos e dá a resposta: “Exarcas são os
representantes maiores dos deuses antigos.” E Leonin complementa:
“Os de Tiamat são 5, como suas cores. Sallazar,
Turuk Rai, Ashardalon, Eldest e Meliak.
“Não
sei dizer quem confinou a essência de Tiamat nessas orbes, ou como,
embora o porque esteja bem claro. Não era possível derrotá-la,
então tiveram que aprisioná-la. Bem, meus estudos dizem que existem
5 orbes, e cada uma carrega a essência de uma cor em específico.
Agora que a orbe rachou, a essência está livre, e quem sabe o que
isso pode significar? Digam, qual era a cor que a orbe emanava depois
de ter sido quebrada?”
Essa
era uma boa pergunta. Nem Dalrast nem Slinker, que estiveram lá,
sabiam dizer. Só existia uma coisa a fazer, voltar a Coronar.
Cena
3: Retorno
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E claro a imagem da capa da aventura que deu origem a essa campanha inteira. Obrigado a Vila do RPG |
Agora
Dalrast, Slinker, Samwell, Leonin e Edward vão rumo a cidade de
Coronar. Elmorn segue com eles boa parte do caminho, mas nas
montanhas se despede, dizendo que ficará com os anões, ele se
lembra de ter lido algo a respeito de Toruk-Rai na biblioteca deles,
e acha que poderá ser mais útil se ficar por lá estudando por um
tempo.
Eles
chegam a Coronar em um dia de leve chuva, já está ficando tarde, e
as ruas estão vazias. Sam diz que deve seguir para o templo, ter com
seus companheiros. Slinker também sai cuidar de negócios pessoais.
Agora Dalrast, Leonin e Edward seguem rumo ao conselho da cidade.
Precisam falar com Heldon.
Ele
os recebe. Depois das saudações e agradecimentos, eles conversam
por toda a noite. Disso, conseguem tirar duas conclusões, Primeiro,
alguém pode estar os traindo, já que de alguma forma os kobolds
ficaram sabendo sobre a orbe quebrada e agora começaram a agir,
encontrar o traidor será difícil, mas muito importante. Segundo, é
imperativo saber onde as demais orbes estão. A que se quebrou solta
uma fraca luz azulada, e Leonin acha que agora o exarca azul pode
estar ciente do que está acontecendo, e esteja muito agitado, talvez
já empenhado em reerguer sua rainha. Se a orbe vermelha for
destruída, Coronar pode sofrer com a fúria de Ashardallon. Leonin
crê saber a localização de mais uma orbe, mas não pode garantir
sua cor.
Com
isso em mente, eles traçam um plano do que fazer de imediato, é
hora de viajar, e as habilidades de Edward como marinheiro serão
úteis, já que deverão ir para a Ilha da Caveira, onde Leonin
acredita que possa estar mais uma orbe.