14 de março de 2012

Sessão 27 - De Volta Para Coronar

E finalmente eu alcancei as sessões de jogo! Essa sessão 27 foi a última que jogamos, mais de um mês atrás. Desde então, a maior parte do grupo arrumou compromissos durante a semana, e estamos tentando uma forma de voltar a jogar.


Não sei como vai ser daqui pra frente os posts nesse blog, enquanto não conseguirmos voltar a jogar. De segunda continuarei com a programação normal, mas no resto da semana, não sei o que colocar ainda no lugar das sessões e das impressões. Mas arrumo algo, disso podem ficar tranquilos.


Agora falando especificamente sobre essa sessão, ela encerra a aventura "O Resgate do Paladino Leonin". Tivemos apenas interpretação nessa nossa sessão, e a conversa rolou o jogo inteiro. Dessa forma, tentei resumir o máximo que pude, mas ainda ficou algo grande. Leonin tinha muito a dizer, e os personagens decisões a fazer. Nessa sessão, participaram apenas o Amoneli (Dalrast, o guerreiro) e o novo integrante, Gabriel (Edward, o marinheiro/prisioneiro).


Vamos ao post!





Cena 1: Leonin

Leonin é um homem velho, de longa barba, e
altivo. Espera aí...

Dalrast desce para comer um pouco, logo depois de acordar. Na noite anterior chegaram após resgatar Leonin e o levaram para a estalagem de Zarduk. Conseguiram os quartos de graça, e agora ele aproveitava uma excelente refeição feita pelo dono do local.

O local foi fechado, tudo para que Leonin possa receber todos os cuidados devidos. Um grito vem do alto, dos quartos, parece a voz de Edward, o outro resgatado do templo de Tiamat. O estalajadeiro e Dalrast correm para o quarto. Lá estão Leonin, em sua cama, e Edward, suado, respirando rápido. Ele diz ter sonhado com uma estranha criatura de 10 olhos. Leonin o acalma. Nisso também chegam Elmorn e Slinker.

Aproveitando esse momento, eles conversam apropriadamente com Leonin, que os agradece. É um homem bem velho, com uma longa barba grande, e apesar da idade apresenta um vigor físico muito bom, um pouco sofrido do tempo de cárcere, mas ainda sim altivo.

Dalrast fala do porque de virem o procurar, junto com Slinker e Elmorn, a história do roubo e da recuperação da orbe, a rachadura que nela havia, e também a viagem até Zarduk. Tudo é contado. Leonin ouve com atenção. A sua feição demonstra preocupação, algo que não agrada os demais. Edward está perdido com essa conversa, até hoje só pensava existir dragões azuis, como aquele que destruiu a embarcação de seu falecido pai.

Leonin está preocupado demais, e diz que está disposto a contar tudo o que sabe sobre a orbe e sobre Tiamat. Após todos concordarem, ele começa.


Cena 2: A Deusa dos Dragões

Qualquer semelhança entre as orbes do dragão
e as esferas é mera coincidência. Eu acho

“Bom, diversas são as religiões e crenças que as pessoas partilham nesse nosso mundo. Todas elas tem algo em comum. Em todas, as divindades são grandes seres, poderosos. E em todas elas, existem aqueles que estão sedentos por tomar o poder que é dos deuses. Pelo menos, é assim que vejo. Essas figuras todas variam de crença para crença. Mas algumas são tão presentes que aparecem em mais de uma delas. É o caso de Tiamat.”

“Tiamat é tida como a rainha dos dragões. Em alguns casos, dizem que ela os criou, em outros, que foi criada juntamente com eles. Mas todos concordam que ela é capaz de exercer grande influência sobre eles. Uma criatura tão maior que os grandes dragões anciões. Um dragão de 5 cabeças, Cada qual de uma das cores dos grandes dragões que conhecemos.”

“Não me preocupei tanto assim com ela no passado, mas foi exatamente assim que me vi estudando tanto sobre ela. Cada vez mais, quanto mais me aventurava, a sua presença nas histórias era grande. Como podia uma criatura aparecer tanto assim em tão diversas e diferentes crenças? Comecei a perceber que os dragões, hoje tão escassos, não foram derrotados em grandes confrontos nem nada assim. Estranho, não? Então pensei que talvez pudesse existir mais coisas envolvidas.”

- Talvez ela tenha vivido a milénios atrás, e várias crenças tiveram acreditado ela como uma deusa pelo seu poder – Diz Edward
“Sim, pensei nisso também jovem. E temo que possa estar certo. Pelo menos em parte. O importante para agora, é que a orbe que eu levei a Coronar, segundo o que é dito, e no que acredito, carrega um pouco da essência de Tiamat, e isso faz com que Ashardallon, que é o mesmo dragão vermelho que vocês encontraram ao procurar pela orbe, fique longe. Como um dos cinco exarcas, é dever dele assegurar que no tempo certo, sua rainha retorne. Mas ele sabe de seu poder, ele a teme, assim como todos os exarcas e todos os dragões o fazem.”

Dalrast e Slinker trocam um olhar. Se Leonin estive certo, tiveram muita sorte quando Selene conseguiu afastar aquele dragão, um legítimo servo de Tiamat.

Ao ser perguntado sobre o que seria um exarca, Samwell entra no quarto, ele cumprimenta a todos e dá a resposta: “Exarcas são os representantes maiores dos deuses antigos.” E Leonin complementa: “Os de Tiamat são 5, como suas cores. Sallazar, Turuk Rai, Ashardalon, Eldest e Meliak.

“Não sei dizer quem confinou a essência de Tiamat nessas orbes, ou como, embora o porque esteja bem claro. Não era possível derrotá-la, então tiveram que aprisioná-la. Bem, meus estudos dizem que existem 5 orbes, e cada uma carrega a essência de uma cor em específico. Agora que a orbe rachou, a essência está livre, e quem sabe o que isso pode significar? Digam, qual era a cor que a orbe emanava depois de ter sido quebrada?”

Essa era uma boa pergunta. Nem Dalrast nem Slinker, que estiveram lá, sabiam dizer. Só existia uma coisa a fazer, voltar a Coronar.


Cena 3: Retorno
E claro a imagem da capa da aventura que deu origem
a essa campanha inteira. Obrigado a Vila do RPG

Agora Dalrast, Slinker, Samwell, Leonin e Edward vão rumo a cidade de Coronar. Elmorn segue com eles boa parte do caminho, mas nas montanhas se despede, dizendo que ficará com os anões, ele se lembra de ter lido algo a respeito de Toruk-Rai na biblioteca deles, e acha que poderá ser mais útil se ficar por lá estudando por um tempo.

Eles chegam a Coronar em um dia de leve chuva, já está ficando tarde, e as ruas estão vazias. Sam diz que deve seguir para o templo, ter com seus companheiros. Slinker também sai cuidar de negócios pessoais. Agora Dalrast, Leonin e Edward seguem rumo ao conselho da cidade. Precisam falar com Heldon.

Ele os recebe. Depois das saudações e agradecimentos, eles conversam por toda a noite. Disso, conseguem tirar duas conclusões, Primeiro, alguém pode estar os traindo, já que de alguma forma os kobolds ficaram sabendo sobre a orbe quebrada e agora começaram a agir, encontrar o traidor será difícil, mas muito importante. Segundo, é imperativo saber onde as demais orbes estão. A que se quebrou solta uma fraca luz azulada, e Leonin acha que agora o exarca azul pode estar ciente do que está acontecendo, e esteja muito agitado, talvez já empenhado em reerguer sua rainha. Se a orbe vermelha for destruída, Coronar pode sofrer com a fúria de Ashardallon. Leonin crê saber a localização de mais uma orbe, mas não pode garantir sua cor.

Com isso em mente, eles traçam um plano do que fazer de imediato, é hora de viajar, e as habilidades de Edward como marinheiro serão úteis, já que deverão ir para a Ilha da Caveira, onde Leonin acredita que possa estar mais uma orbe.

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