Cena 1: Entrada
O grupo segue agora pela ponte, um por vez por questões de peso. Ao final dela, uma outra plataforma, e diante deles, uma passagem em forma de arco. No arco que é formado, uma frase em runas estranhas está entalhado. Elmorn, o mago, é versado nessas letras e diz para o grupo o que significam aquelas palavras:
"Apenas os que passarem pelo Corredor dos Exarcas serão dignos de entrar"Tensos, sem saber o que aquilo significa, eles avançam. Após o último entrar, o arco se fecha com um estrondo, uma rocha sólida cai e bloqueia a passagem. Agora, só resta seguir em frente.
Cena 2: Veneno
O corredor é escuro, mas a pedra ilumina uma boa área, mas mesmo assim o fim do corredor não é visível, nem mesmo aos olhos do elfo. A parede e o chão são bem regulares, muito bem desenvolvidos e lisos. No chão, está desenhada uma linha diante deles, e na parede depois da linha uma inscrição também em dracônico:
"Aos que não se curvam perante o esperto Sallazar"Perante essa frase o grupo fica ainda mais apreensivo. Todos concordam que é melhor pensar em algo antes de cruzar a linha, mas o que?
Depois de discutirem por um tempo, e de Slinker notar que a parede logo depois da linha não é tão lisa assim, eles entendem. Todos se abaixam e passam engatinhando. Por cima deles, uma série de dardos passam zunindo. Finalmente, cruzam mais uma linha, e então se veem em segurança. Slinker se vira para verificar, e percebe que aqueles dardos estavam envenenados. Neste aposento, todo cuidado será pouco.
Cena 3: Energia
Logo após esta linha, existe um pequeno espaço que parece seguro, até a linha seguinte, não mais que 5 metros para frente e para os lados. Na parede, mais uma inscrição dracônica:
No teto, logo após a linha, é possível avistar uma haste de ferro, que desce até cerca de 2m. Após mais um tempo de discussão, desta vez mais longa, Elmorn se lembra que já leu aquele nome em um livro antigo. Toruk Rai é o nome de um antigo dragão, tomado antigamente como deus da energia em forma de eletricidade."Aos que não confiam em suas próprias defesas, Toruk Rai"
Após mais
conversa e um teste de Slinker, onde ele jogou a adaga abaixo da
haste e um raio cai sobre ela. Então eles tiram removem todos os
pertences metálicos e colocam em um saco, Dalrast joga tudo para o
lado de lá, e eles passam agachados, com cuidado. Desta forma,
confiando somente em si mesmos, sem as armaduras, eles passam
tranquilamente.
Cena
4: Fogo
Agora,
mais uma linha, e mais uma inscrição na parede:
“Aos que não escapam da ira de Ashardallon”
Nesta
sessão do corredor, existem alguns canos que saem das paredes, do
chão, e até do teto. Depois de muita conversa, ficam preocupados.
As demais armadilhas davam dicas de como passar, mas esta, indicava
que não havia como escapar. Decidem jogar a pedra iluminada para ver
mais adiante.
Então,
ao menor toque da pedra no chão, fogo sai dos canos, jatos longos e
grandes de fogo. Mas a área agora é perfeitamente visível. Existe
uma alavanca no final do caminho. Dalrast dá a ideia de molharem uma
corda e tentarem jogar para pegar a alavanca, mas mesmo encharcada,
ela acaba queimando. Dessa forma, Slinke vê que não há outro
jeito, toma coragem, e sai correndo, saltando, desviando de todos
aqueles jatos de fogo, até que alcança a alavanca e desativa a
armadilha. Dalrast, Annabela e Elmorn seguem o ladrão, agradecidos.
Cena
5: Ácido
Eu tinha que trollar em pelo menos uma imagem, hehe |
Eles
agora estão exaustos, Slinker mais ainda, mas veem que tem mais.
Amaldiçoando, Elmorn lê para os demais o que está escrito:
“Aos que não saltam além do alcance, Eldest”
No
chão, uma piscina com um líquido verde. Cerca de 3 metros de
comprimento, e nas laterais mal cabe um pé. O cheiro ocre que sai
dela é terrível. Dalrast encosta a ponta da espada no líquido. Uma
fumaça se levanta, ele tira a espada e vê que ela está um pouco
queimada na ponta. Ácido. Eles ficam doidos da vida. Após
conversarem mais um tempo, traçam uma estratégia.
Todos
ensacam novamente seus pertences mais pesados. Dalrast finca uma
adaga firme no chão. Slinker pega a corda que Annabela trazia, a
última do grupo, e amarra bem na adaga. Então, tomando impulso,
corre, salta, bate o pé na parede para pegar mais um impulso, e
chega ao outro lado. Dalrast joga os pertences para lá. Agora, aos
poucos, eles vão passando pela borda, apoiados na corda. Primeiro
Elmorn, que quase cai, com a corda desamarrando e Slinker não
aguentando com o peso. Depois Dalrast, que firmou a amarração,
passa sem problemas. Quando chega a vez de Annabela, ela parece
muito assustada, e treme demais. Começa a atravessar, mas no meio do
caminho, seus pés vacilam, ela desequilibra e cai. Os demais tentam
salvá-la, mas não há nada a se fazer, os gritos de dor param
rapidamente. Ela se foi
Cena
6: Gelo
Elmorn
se vira e lamenta. Slinker amaldiçoa os kobolds, e promete matar a
cada um duas vezes. Dalrast diz que vai soltar Leonin e matará as
criaturas também, sem perdão. Mas ainda não é hora, pois mais
adiante, há outra linha. Eles recolocam seus equipamentos e o mago
lê o seguinte:
“Aos que não suportam a frieza do coração de Meliak”
Bem,
depois de lidarem com 4 elementos, e com essa frase, a conclusão é
clara. A pergunta é, o que fazer agora? Eles mais uma vez jogam
algo, um pedaço de pano, mas nada acontece. Dalrast toma coragem e
passa a linha. Diz para eles esperarem, ele vai até o fim do
corredor para ver o que acontece. Depois de um tempo, os amigos o
perdem de vista. Dalrast chega até o fim, que termina em uma parede
de gelo, muito fria ao toque.
Ele
decide voltar. Após refazer o caminho, percebe que onde ficava a
linha perto de onde os amigos estavam, existe agora outra parede de
gelo. Ele chama, grita, mas não obtém resposta. Bate na parede,
tenta quebrá-la com espada e escudo, mas nada. Cada vez vai ficando
mais gelado, os dentes batem fortemente pelo frio agora. O frio o faz
muito mal, e ele começa a sentir seus efeitos. O guerreiro percebe
que nesta não pode fazer nada. Vai até a parede de gelo do fim do
corredor, e nessa, tem sucesso. O frio passa, os amigos chegam, dizem
que não viram nada do que se passou, só correram depois de um tempo
que ele não voltava. Talvez, uma ilusão, diz o mago. Agora, onde
Dalrast quebrou, aparecem 4 criaturas. Uma delas, vestida de forma
mais elaborada, com um cajado na mão, diz: Vocês passaram pelo
desafio dos exarcas, devem ser fortes. Agora digam, o que querem no
templo de Tiamat?
Mas
isso já é outra sessão.