8 de fevereiro de 2012

Sessão 19 - Zarduk

Mais uma das nossas sessões de jogo. Desta vez uma sessão mais longa. Onde o plot promete terminar e iniciar outra parte da história. O desenrolar da ida até Zarduk finalmente está no fim. Fiquem com a história agora.

Cena 1: Chega de andar



Agora o grupo segue caminhada. Elmorn, Dalrast, Samwell, Slinker e Annabela. O destino: Zarduk. O corpo de Doeran jaz rígido sobre Mulita, que o carrega pelo caminho. O grupo segue em silêncio. Depois de algum tempo de caminhada, começa a anoitecer. Por sorte, estão perto. Mais alguns minutos, e já podem ver após uma leve descida, uma pequena vila, tomada pela neve, com as ruas bem vazias. É Zarduk, segundo Slinker. Chegaram finalmente.

Samwell diz para não se preocuparem, vai cuidar do enterro de Doeran. Além disso, precisa ir se encontrar com os sacerdotes locais e também mandar uma carta para a sua ordem. Ele então se separa do resto do pessoal, que segue para a Taverna da Estalactite, lugar que Slinker diz ser o ideal para perguntar qualquer coisa.

Cena 2: Onde está Leonin?


Agora é só pensar que a taverna tá vazia



Eles entram na pequena estalagem, o único lugar onde se pode encontrar quartos e bebida na cidade. O local não é muito grande, e é simples. Dois homens tomam uma bebida ao fundo, enquanto um outro dorme sobre o prato de comida, mais ao lado. O taverneiro está ocupado com a tarefa de limpar um copo com um pano. Slinker coloca o capuz de sua capa, escondendo o rosto, muda um pouco a voz, engrossando-a e se apresenta como Spilberk. Diz que vem em busca de informações. O taverneiro não olha para ele, diz um oi seco, e reclama de ele já vir pedindo algo assim, sem um olá e muito menos o consumo de alguma coisa. Dalrast tenta consertar o erro, mas o homem parece nem ligar.

Eles pedem uma bebida, o homem serve e então voltam logo a tratar do assunto. Dalrast pergunta sobre Leonin, onde encontrá-lo. O taverneiro diz que ele vem e vai com frequência, chegou uns tempos atrás e foi para o templo, como é de costume. Slinker logo agradece, joga umas moedas e tenta sair logo rumo ao templo. Antes que ele saia, o taverneiro diz que Leonin também não está mais lá. Slinker diz que vai pegar informações lá mesmo, puxando Dalrast e Annabela para fora. Então o taverneiro grita que Leonin foi sequestrado. Eles param. Dalrast e Annabela reagem com uma cara de preocupação.

O homem então começa a contar o que houve: "As planícies geladas antes das montanhas são cheias de outras espécies de criaturas, mas isso nunca nos incomodou. Nenhuma delas nunca veio para cá, até algumas boas luas atrás. Criaturas estranhas, meio baixas, de uma aparência reptiliana e de uma fala sibilante chegaram de forma silenciosa e repentina. Eles saquearam a vila, levando comida e o que mais quisessem. Além disso, levam toda vez uma pessoa como refém. Na última vez, sete dias atrás, Leonin estava na cidade. Logo que as criaturas chegaram, ele se ofereceu de livre vontade para ir. Então aqueles seres pegaram alguns mantimentos junto e foram embora, com Leonin refém. Não conseguimos lidar com tais criaturas, e o velho paladino também não está mais em condições de lutar. A única forma que viu de ajudar as pessoas da vila, foi seguir como prisioneiro no lugar das demais. Contando com ele, já é a quinta pessoa que levam."

O grupo houve. Dalrast fica preocupado. Diz que eles vão se responsabilizar por resgatar Leonin, só precisa saber onde tais criaturas vivem.

O homem que estava dormindo sobre o prato levanta a cabeça, limpa a comida do rosto e diz que já cruzou com esses seres nas planícies geladas. Foi durante uma tempestade de neve. Ele entrou em um abrigo, como uma caverna. No fundo havia uma fenda, ele olhou para lá e viu tais criaturas. Naquele dia, ele saiu correndo tempestade de neve adentro, até chegar a Zarduk. Com essa descrição, Elmorn rapidamente percebe de onde exatamente o homem está falando. Trata-se do abrigo que eles também usaram durante a tempestade de neve. Só que eles não tentaram chegar muito perto da fenda, desconfiados com o que pudesse acontecer.

Cena 3: Em busca de Leonin





Eles decidem partir no dia seguinte. Passam a noite na estalagem, se alimentam bem, Slinker começa uma discussão com o dono da taverna, chamado Tork, que o reconhece como o ladrão que lhe deve 100 peças de ouro por um jogo de cartas duvidoso. Dalrast insiste que ele pague, já que tem o dinheiro do resgate da orbe. Ele enrola, paga apenas 20 e sai correndo, com Tork gritando algo como cobrar a diferença e juros.

Antes de irem atrás de Leonin, passam próximos a igreja local. Nos fundos percebem Samwell cavando a cova para enterrar Doeran. Quando contam o que descobriram, ele diz que havia sido informado pelos sacerdotes locais, pede desculpa por não acompanhá-los, tem coisas a tratar ainda. Antes que o grupo vá embora, ele faz uma breve prece para que os Imortais os ajudem no seu intento. Eles se despedem, e partem de volta para as planícies.

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