15 de fevereiro de 2012

Sessão 20 - O Resgate do Paladino Leonin

É, com a sessão 20 começamos uma nova etapa da campanha. Acho que depois de tanto tempo, vale a pena dar uma recapitulada bem rápida no que aconteceu até agora:


  • A orbe que protege a cidade de Coronar contra um terrível dragão vermelha foi roubada, então o grupo foi lá e a recuperou das mãos do mago Kildrak, trazendo o item e a cabeça do mago de volta para a cidade.
  • Mas a orbe estava quebrada, então eles seguiram até a vila de Zarduk, onde vive Leonin, o velho paladino que levou a orbe até Coronar.
  • Mas chegando lá, eles descobrem que Leonin foi raptado por criaturas reptilianas, sendo levado voluntariamente para que outros da vila não fossem incomodados.
Agora, nesta terceira aventura da campanha Die Dragons Die, Dalrast, Slinker, Elmorn e Annabela tentarão salvar Leonin das mãos das criaturas. Acompanhem agora o começo desta nova busca.

Cena 1: Caverna adentro

O chão da caverna era de gelo liso e refletia a luz com intensidade.
Tá aí!


O grupo decide sair de Zarduk quando o sol está alto, assim o risco de se perder é menor. Caminham por algum tempo, e logo encontram a tal da caverna, o lugar que servira tão bem para se protegerem da tempestade de neve. Eles afundam, até encontrarem a fenda onde não entraram antes, nem Dalrast nem Elmorn, e nem Sam, que ainda estava com eles daquela vez. Slinker olha cuidadosamente, procurando por algum tipo de truque sujo, mas parece não haver nada. Dalrast entra primeiro, está escuro lá dentro. Ele pede uma tocha. O grupo fica em silêncio, parece que afinal, ninguém veio muito preparado para essa viagem, como são tolos. Mas Annabela pega uma pedra no chão, se concentra, e então a pedra se ilumina, como se fosse uma forte lanterna, mas sem fogo.

Diante deles, a abertura da caverna é bem grande, a ponto de não enxergarem o final dela, ou sequer as laterais. Na verdade, o chão é bem escorregadio, e reflete a luz de uma forma muito intensa, a ponto de Dalrast, que segura a pedra luminosa e está a frente de todos, quase estar cego. Aquele solo abaixo deles, é gelo, um gelo muito liso, plano. Apesar disso, o ambiente não é nem um pouco frio, pelo contrário, está agradavelmente fresco ali dentro.

Mesmo assim, algo os deixa desconfortáveis. Todos preparam armas, temendo o pior. Dalrast vai em frente, com muito cuidado, como sugeriu Slinker. Ele precisa olhar para o lado, porque diante dele, a luminosidade incomoda bastante. Desta forma, seu pé pisa em falso, o jovem guerreiro tenta se equilibrar, mas não consegue e cai. Guerreiro, espada e pedra vão ao chão. A luz reflete de forma diferente em algo, um buraco, e dentro dele há algo viscoso e translúcido, e para dentro dele é onde Dalrast começa a cair. O desespero toma conta do ambiente.


Cena 2: Lutando contra a geleia






Assim que Dalrast cai, Slinker se projeta para a frente, a tempo de segurar um dos braços do jovem. Agora metade do corpo de Dalrast está submerso naquela geleia estranha, e Slinker não tem forças o suficiente para puxá-lo. Atendendo a pedidos desesperados, Annabela se recupera do susto e ajuda Slinker a puxar. A gosma projeta parte de si para fora do buraco, como um chicote tentando atingir a mão de Slinker, mas erra. Dalrast grita com a dor de ter o corpo como se estivesse queimando. Elmorn gira o cajado, e manda dois mísseis mágicos em direção a geleia. O tiro acerta, a coisa parece aliviar um pouco a pressão sobre Dalrast, mas parte da magia também recai sobre o guerreiro, que grita mais uma vez.

Ao sentir o alívio da criatura, Slinker e Annabela puxam Dalrast com tudo, ele sai livre, mas cai por cima dos dois que o ajudavam. Agora estão os três no chão, o mago de pé a distância, e a gosma começa a subir para fora do buraco.

Elmorn joga uma adaga nos tentáculos que a gosma projeta para fora, mas esta passa longe do alvo. Um dos tentáculos cai com força sobre Dalrast, que consegue levantar o escudo no último momento e se defender. Ele então se levanta e começa a fatiar a criatura de forma frenética.

Slinker e Anna se levantam. O elfo então se afasta um pouco, pega suas cimitarras e começa a bater no chão, tentando quebrar o gelo, improvisando uma armadilha. Ele grita por ajuda. Anna começa a quebrar o gelo também, próxima a Slinker. Dalrast está distraindo a criatura, batalhando com ela. Assim que uma pequena fenda é formada, Elmorn chega e diz para os dois se afastarem, ele vai acelerar o processo. Dito isso, pega um pequeno frasco de cerâmica, coloca em um saco, mira, joga dentro da fenda e se abaixa. Annabela e Slinker correm e se jogam, Dalrast continua distraindo a criatura. Então o frasco cai no buraco, um segundo interminável de silêncio, e então...


Cena 3: BOOOM!


Ai se esse fraco de fogo alquímico cai fora do buraco!



A caverna treme, parece nevar dentro dela agora, tamanha é a quantidade de gelo que se desfaz. Por alguns segundos, tudo está branco, tudo imóvel. Mas então, um barulho de algo contra o metal os faz prosseguir. Dalrast ainda combate aquela criatura gelatinosa, sem muito sucesso. O plano louco do mago parece ter funcionado. Uma grande fenda se formou no chão. Slinker grita para que Dalrast venha e atraia a coisa até a armadilha. Em resposta recebe um não. Ele diz que vai lutar, precisa ganhar dessa criatura pra mostrar o seu valor para si mesmo.

Slinker amaldiçoa o jovem, e diz que vai usar seu plano B. De sua mochila, ele tira uma corda e um arpéu. Amarra bem, e arremessa em direção a Dalrast. O guerreiro sente algo se prendendo na sua armadura, em uma das junções. Mesmo assim, continua a lutar. Então Slinker, Elmorn e Annabela puxam o jovem, tentando trazer ele contra vontade. A corda vem com facilidade, o arpéu também. O guerreiro ainda está lá, a armadura um pouco torta, ele se equilibrando, mas continua no lugar.

Quando Dalrast se vira para encarar a criatura novamente, é tarde. Toda aquela gelatina recai sobre ele, prendendo-o. Os demais assistem aquela cena sem terem muito o que fazer. Dalrast parece se retorcer lá dentro, a expressão de dor é intensa. O grupo já está decidindo o que fazer, quando veem que a criatura está chacoalhando bastante. Então, a espada de Dalrast se move no interior, e pedaços de geleia voam para todos os lados. O guerreiro grita, se agacha, com queimaduras no corpo. Rapidamente, se lembra da poção de cura que ganhou da "bruxa" Ravenia. Ele a toma, e então se sente melhor.

O resto do pessoal se aproxima. Slinker e Annabela o chamam de louco, e Elmorn está enfurecido por ter gasto seu único frasco de fogo alquímico a toa. Mas agora, qualquer chance de surpresa já se foi. Só resta continuar.

2 comentários:

  1. Muito bacana essa sessão, principalmente o plano que tiveram pra destruir o cubo gelatinoso.Estou no aguardo da sessão quando eu entro na história!:D

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    1. É cara, o Immich é jogador das antigas, o plano foi bem no estilo dele mesmo. Vou ver se posto frequentemente e logo chega a sessão onde teu moribundo aparece, kkkkkk

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