22 de fevereiro de 2012

Sessão 21 - Malditos Kobolds!

Sem mais delongas, sessão 21.


Cena 1: Seguindo adiante



O grupo se recompõe. Dalrast está bem ferido, mas pode prosseguir. Algumas queimaduras, alguns arranhões, a orelha ardendo de tanto ouvir seus amigos reclamando de sua atitude estúpida, mas a sua teimosia continua inabalada. Ele diz que isso vai servir pelo menos para intimidar qualquer outro inimigo. A criatura gelatinosa já era, eles venceram, são fortes. Isso inimigo nenhum deve ignorar, ele diz.

Agora Slinker assume a responsabilidade de ir a frente. Sua visão é mais efetiva, mesmo em um ambiente com pouca luz, vantagem de elfo, ele diz. O grupo decide virar e encontrar uma parede. Então seguirão adiante sempre usando-a como referência. Eles prosseguem, então Annabela diz para pararem, ela ouviu algo, parecem passos. Slinker rapidamente diz para ela esconder a fonte de luz, e ela guarda a pedra sob as vestes. Eles discutem o que fazer, parados naquele local. Se prosseguem ou não. Anna diz que os passos parecem se afastar. Elmorn e quem quebra a discussão, se ficarem falando, podem ser suas últimas palavras, é hora de ficarem quietos.

Ficam assim por cerca de 10 minutos. Mais nenhum ruído. Eles decidem prosseguir. De uma coisa estão certos. Se quem estava se movendo não estava com nenhuma fonte de luz, devem enxergar no escuro. Eles não estão nem um pouco escondidos dessa forma, sorte ainda estarem vivos. Agora continuam caminhando, sempre encostados na parede. Slinker, Dalrast, Annabela e Elmorn. Após um período, chegam a uma fenda. Slinker pega a "pedra-lanterna" e passa pela fenda, já esperando entrar em um túnel apertado.


Cena 2: Preparar...



Ao invés disso, o que ele vê é ainda mais estranho. Ele está sobre uma plataforma, com uns 6 metros de largura, e uns 3 de frente. Depois dela, uma ponte, de cordas e madeira, longa, o final não pode ser visto. Abaixo, nada. Uma enorme abertura rumo a escuridão. A visão dá uma estranha sensação. Os demais passam, e também estranham o que veem.

Slinker quer ter uma boa visão do outro lado, e para isso, tem uma ideia. Sem consultar os demais, joga a pedra na ponte, o mais longe que pode. Ela gira e cai num ponto distante, a ponte balança, mas nada demais. O grupo continua sem ver o que existe a frente, menos Slinker. Usando sua visão elfica, ele consegue perceber três criaturas do outro lado da ponte, criaturas de traços reptilianos, menores que um humano, e todas as três de arcos na mão, como se enxergassem bem o grupo, e estivessem observando o que estes farão.

Eles discutem um plano, as criaturas sempre atentas. Então é hora de agir, Dalrast se prepara, todos de armas em mãos, Slinker aponta o arco, as criaturas parecem ficar em alerta.


Cena 3: Ação!

Pela dificuldade, achei que os kobolds estavam
mais ou menos assim


Slinker é mais rápido que qualquer um. Sua flecha voa, atingindo uma das criaturas no ombro. Neste mesmo instante, Elmorn começa a recitar palavras mágicas, e Annabela se junta, fazendo coro, tentando seguir suas palavras. Dalrast investe com fúria pela ponte, correndo a toda velocidade contra as criaturas. A ponte balança violentamente. As criaturas parecem agitadas. A que recebeu a flecha grita muito alto, e então todas liberam suas próprias flechas. A endereçada a Dalrast bate em seu escudo, Slinker toma uma de raspão, mas Elmorn é atingido na barriga, de forma certeira, e se torce de dor. Annabela grita, atrás dela, diretamente da fenda por onde passaram, se encontram mais duas criaturas, uma delas acaba de atingir a jovem com uma lança.

Slinker volta a atirar na criatura que ele acertou, e desta vez atinge a garganta. Ela cai sem vida rumo a escuridão. Dalrast que estava correndo se abaixa para pegar a pedra, e acaba perdendo um tempo, mas não sua luz. Os outros dois kobolds de arco na mão, erram seus tiros, desequilibrados pela queda do companheiro. Elmorn tenta atirar uma adaga contra os kobolds de lança, que estão ali perto, mas a dor não o deixa mirar, agora ele anda com dificuldades em direção da ponte. Annabela tenta atingir seu atacante, mas não consegue também, e se retira para a ponte. Agora o elfo está sozinho contra aqueles dois. Um destes ataca Slinker com a lança, atingindo-o na perna, o outro larga a arma, pega uma pequena faca e, sorrindo, começa a cortar a corda da ponte.

Elmorn está irritado. A primeira vez era um blefe, ele diz, mas desta não. Com palavras e gritos, ele ergue suas mãos num grande esforço, e sua voz ecoa assustadora. A criatura que cortava a corda larga tudo e corre, os kobolds do outro lado estremece. Só aquele que ataca Slinker que consegue resistir ao poder de amedrontar que o mago acaba de usar. Annabela se aproxima dele, enquanto faz algumas preces, curando em parte o corpo do mago. Slinker tenta mandar uma flecha no que o atacou, mas a dor o cega também, e ele erra. Dalrast volta a correr em direção aos kobolds com flechas. Ele aproveita a ideia do mago, e tenta intimidar, gritando sobre o fim da geleia, e dizendo que fará o mesmo com eles. Um larga o arco e corre, o outro, tremendo muito, manda uma flecha, mas erra. O que atacou Slinker não demonstra nenhum sinal de medo, mas mesmo assim falha em seu novo ataque.

Assim o combate prossegue por um bom tempo, o grupo passa por maus momentos, mas consegue dar a volta por cima e acabar com as criaturas. A ponte quase foi cortada, mas ainda parece segura. Desta forma, o grupo segue rumo ao próximo passo no resgate de Leonin.

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