5 de dezembro de 2011

Impressões do Mestre - Sessão 16

E lá vamos nós pra mais um post pra mostrar o que rola no mundo real para o desenvolvimento de nosso mundo ficcional!

E como foi dito no Impressões do Mestre anterior, como não deu pra fazer a parte do Elmorn na sessão 15, logo na 16 começamos com a cena dele. O bacana que eu sempre achei do personagem do Eduardo é que ele usa uma forma muito polida para conversar com as pessoas, mas por vezes o Eduardo coloca o pensamento do personagem entre aspas pra gente ter a noção real do que ele está pensando, e acaba que é algo totalmente diferente, como se seu personagem estivesse mascarando alguma coisa, o que caiu bem com o passado dele. Pra quem não viu, vale a pena dar uma conferida aqui.

Nessa sessão também tanto o Eduardo como o Rodrigo estreitaram a relação de seus personagens. Eles fizeram isso por meio daquela conversa que tiveram, a qual só repassei uma parte, pois o conteúdo, assim como na conversa com o "elfo dos anões" é um tanto quanto obscuro ainda. Nessa parte, o Amoneli ficou como jogador cego, sem poder ver o diálogo, e pelo que me pareceu, ele levou tranquilamente essa questão. É o tipo de atitude de um jogador que não se importa se o seu personagem está sendo deixado um pouco de lado no momento, pois ele sabe que a história vai andar, as coisas vão acontecer, e ele vai ter seus momentos. É natural, e o grupo é maduro o bastante pra reconhecer.

Por isso, uma dica: Jogador, não fique bravo com seu mestre e seus amigos por manterem o seu personagem "no escuro" a respeito de algo. Saiba que quando ele fica no escuro, há uma boa chance de que a semente narrativa vai voltar mais forte justamente pra ele. Use isso.

Ao final da sessão, a gente começou a perceber que continuar na caverna por mais tempo seria algo realmente massante de se fazer, mas também tinham outros assuntos que os personagens gostariam de tratar. Então decidimos prolongar a estadia do pessoal por uma semana, mas fazer a interpretação disso ainda nessa sessão, que já estava acabando. Dessa forma bolamos um esquema que ficou muito interessante:

A parte da sessão 16 na qual os quadros estão coloridos são a descrição na exata forma com que os jogadores passaram. Neste momento, eu passei a autoridade narrativa completamente para que cada um deles descrevesse o que faziam, o que acontecia, e colocassem os eventos que quisessem nessa semana que se passou. A única coisa que disse foi que eu poderia vetar algo do tipo "um deus veio e me upou até o level 20", mas nada nem perto disso aconteceu. O grupo realmente se ateve a suas atividades e fez uma descrição que ficou muito bacana.

Desse jeito, daqui a um tempo, não estão precisando nem do mestre mais...

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