28 de novembro de 2011

Sessão 15 - Caverna do Anão

Cena 1: Dia de descanso. Ou não



Dalrast e Elmorn acordam quase ao mesmo tempo, cada um em seu quarto. A fortaleza anã é grande, mas a pedra faz com que o barulho dos passos, das conversas e de martelos ecoe por todo o lugar, ainda bem cedo. Enquanto Elmorn abre uma de suas rações de viagem para comer, Dalrast que está sem comida trata de vestir sua armadura. Não está nem aí, quer lutar com os anões. Elmorn termina de comer, pega o grimório, e sai do quarto. Lá fora ele encontra-se com Dalrast, eles veem também Doeran e o líder anão Borin saindo de outro abrigo. Doeran parece um pouco cansado e assustado, mas nada diz, apenas acena para os dois.

Eles estão agradecendo Borin pela hospitalidade e pelos excelentes quartos quando ouvem um grito.

NÃÃÃÃÃOOOOOOO!!!!!!!!

Era a voz de Samwell, vinha do quarto onde ele estava. Todos correm até lá. O amigo se encontra sentado na cama, encharcado de suor, com uma expressão assustada. --Onde estou? É sua primeira pergunta. Eles então explicam do desmaio, da montanha e dos anões. Samwell diz que deve ter desmaiado devido ao cansasso do combate, ele não está acostumado com esse tipo de coisa. É muito diferente do que ele aprendeu no templo.

Neste momento a barriga de Dalrast ronca forte. Borin quase se esqueceu, mas veio chamar o grupo todo para ir tomar o desjejum ao seu lado esta manhã, e faz o convite. Dalrast aceita mais que depressa, Elmorn, mesmo já tendo comido também aceita, como uma honra, Doeran acena a cabeça positivamente. Mas Samwell diz que não vai, precisa antes de qualquer coisa se dirigir até o templo dos anões. Borin pergunta a qual deus o jovem serve, e fica sem jeito ao dizer que não possuem templo dos Imortais, e ele nunca ouviu falar de tais deuses, mas tem certeza que seu templo estará aberto para qualquer fiel que queira se unir a seus deuses. Dito isto, cada um toma seu caminho. Samwell, com um guarda como guia, parte para o templo, ao nível médio da construção. Borin, Dalrast, Elmorn e Doeran seguem para cima, muito para cima, indo até a casa do senhor anão.


Cena 2: Elmorn e Dalrast. E Doeran





Os três aventureiros seguem a  caminhada rumo acima, com Borin a frente, os guiando. Eles sobem por uma escada entalhada na rocha pura, na encosta da montanha, algo gigantesco e muito bem trabalhado. Abaixo pode-se ver todo o complexo, é realmente algo grande, maior do que parecia lá embaixo. Eles seguem pela escada por um bom tempo, o que só faz a fome aumentar. Ainda bem. Quando chegam no topo, todas as construções lá de baixo parecem modestas frente a casa para qual estão olhando. Uma construção magnífica, toda em pedra, mas com um acabamento impecável, grandiosa. Em frente a ela, um jardim cultivado em plena elevação rochosa mostra um verde radiante, ao lado está posta uma mesa grande de madeira com toda a sorte de comida e bebida.

--Sirvam-se. Não precisa nem repetir, Dalrast corre para comer, e vai atacando tudo. Doeran também, embora um pouco receoso. Elmorn já assume uma postura mais educada, comendo com educação e apenas o que lhe parece necessário. A refeição se estende por um bom tempo. Mesmo quando todo mundo terminou de comer, Dalrast permaneceu. Então Borin pede que o acompanhem até sua casa, quer mostrar algo.

Uma vez lá dentro, ele mostra orgulhosamente o seu arsenal particular. A história do seu povo ali, toda representada pelas mais finas peças de metal forjadas pelos anões. Espadas, machados, escudos, armaduras, peças de decoração, tudo da mais alta qualidade.

Elmorn é capaz de perceber que uma aura mágica paira em vários objetos dali. Uma armadura em especial lhe chama a atenção. Doeran congela ao ver para onde ele se desloca. Borin sorri, ele conta que aquela é a armadura que pertenceu a seu pai, que morreu em uma emboscada. Contam que nenhuma criatura maligna conseguiu o tocar enquanto ele estava com tal equipamento. Elmorn fica maravilhado, Dalrast também. Doeran está congelado. O anão diz que o guerreiro só está vivo agora porque eles conseguiram recuperar a armadura que ele havia pego, era essa, a armadura de seu pai. Elmorn, indignado com a ignorância de Doeran, decide sair, pergunta sobre as artes mágicas anãs, e é levado para a biblioteca da cidade. Dalrast quer seguir até a área de treinamento, e pergunta inclusive se pode combater com os anões. Borin diz que provavelmente sim, mas não aconselha. Pode ser que isso lhe custe a vida. O jovem engolhe em seco, mas não está nem aí, quer conhecer o estilo dos anões. E ele e Doeran são levados até os campos de treino.


Cena 3: Samwell





Enquanto isso, o jovem Andarilho Branco, Samwell, anda a caminho do templo anão, a preocupação estampa seu rosto, e ele segue a passos rápidos, a respiração cortando, o peso do corpo lhe cansa demais, mas ele está decido. Avança rapidamente.

O templo é uma construção simples, alguns clérigos cuidam da manutenção da igreja. Sam pede para falar com urgência com o Gran Mestre. O clérigo, percebendo a urgência, nada pergunta, o conduz até a sala. Ao entrar lá, é apresentado ao Mestre, um elfo muito velho.

O elfo percebe a preocupação nos olhos do rapaz, as apresentações são feitas, Samwell pede para que conversar em particular, está impaciente. O elfo concorda e manda o clérigo sair. Assim que a porta se fecha, Sam fala duas palavras:

--Ela voltou.


Cena 4: Dalrast





Eles treinam com armas de verdade! Não usam armas de madeira, são espadas reais, afiadas! Dalrast fica espantado com isso, mas mesmo assim está disposto a aprender. O guarda que o conduziu até ali apresenta o jovem para os anões. Ele cobre a todos de elogios, está bem feliz por ver a forma que os anões lutam. Gostaria de poder aprender.

Tordek, um anão que parece ser o mais respeitado ali conversa com Dalrast. Ele diz que os anões do clã lutam com a defesa em mente, se é isso mesmo o que Dalrast deseja conhecer. O jovem diz que sim, ele gostaria muito de se tornar um bravo paladino e proteger os inocentes.

--Então comece protegendo sua vida!
Dizendo isso, Tordek corre para atacar, Dalrast é pego de surpresa, mas consegue defender, puxando o escudo no último segundo, o treino começa.

Recuperado do susto, ele retira a espada da bainha e lança uma estocada, o anão mal se move, deixa o escudo na frente e se livra do ataque.
--Pelo que luta, jovem?
Pergunta, e tenta empurrar Dalrast com o escudo, mas este vai para o lado.

--Quero acabar com a injustiça. Vejo os mais fortes abusando dos mais fracos, não concordo com isso.
Dalrast tenta atacar novamente, mas em vão, o escudo parece intransponível.

--Os fracos não merecem morrer? O que eles trazem de bom?
Ao ir para o lado, ele abre uma enorme brecha, a espada de Tordek encontra o corpo do jovem em uma área vulnerável da armadura, e faz um corte profundo. Dalrast está de joelhos.
--O que os mais fracos tem a oferecer?

--São eles que sustentam esse mundo, enchem as mesas dos ricos. Os fazem mais ricos. Eles não merecem o mínimo de justiça?
Ele tenta um golpe, mas em vão, está bem fraco.

--E eles não estão errados nisso? Não deveriam aprender uma lição?
O anão ameaça um golpe na cabeça, Dalrast abaixa e evita.

--NÃO! Eles trabalham para sobreviver. Deixe que os mais fortes lute por eles, e deixe-os viver o mínimo de paz que possuem!
Ao dizer isso, ele passa a espada, baixa, mas com uma força de vontade enorme, ela pega no escudo de Tordek, mas a vontade de Dalrast é tamanha que faz com que o escudo seja arrastado, e o anão tenha um profundo corte na perna.
--Chega, não aguento mais.

--Concordo garoto. Uma última coisa. Lute com este propósito sempre em seu coração, faça ele verter para seus braços, pernas, correr por suas veias, e quando o inimigo o sangrar, tentar retirar este propósito de ti, continue, lembre-se do que é importante, e lutem com essa garra sempre.

2 comentários:

  1. She is back!!!! Tcharám!!!!!! kkkkkkkk


    Ficou massa nem eu lembrava mais da minha frase mega épica kkkkkkkk

    agora rua a 16° post :)

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  2. Calma, calma. A sessão 16 vai sair sim, mas ainda tem as impressões do mestre e o arco mágico de Hank, da Caverna do Dragão, mas garanto que vou tentar ter ânimo pra ter ânimo pra postar tudo logo, kkkkkkkk.

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